sábado, 26 de junho de 2010

Do silêncio e seus ruídos.

Hoje me habita
um silêncio intenso,
tão sem sentido.
Tanto quanto
a própria vida é.
E de tão calada,
só se ouve
coração em mim.
São tantos os ruídos
que me habitam,
que não consigo [nem quero] hoje
casar palavras,
nem dar sentido.
Habita-me um quê intangível.
E a sensação
é tão agridoce.
Tem gosto
de vida.

8 comentários:

  1. Também gostei muito do seu espaço, já estou aqui, o ombro da minha escrita está encostando no da sua, tá sentindo aí? =)

    Beijos,
    Geraldo.

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  2. hoje me habita
    um sentimento bom de descoberta.

    gostei do poema. de fato a vida é agridoce.

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  3. :)
    Estou por aqui, silenciosamente. Sentindo. Saudades.

    :-*** e pasteis

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  4. Foi a surpresa mais linda, Vivi.
    A saudade por aqui tem sido muito sentida também.
    Muitos pastéis, pra gente!
    Beijitos

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  5. Então feche os olhos e sinta. Pra isso - ainda bem! - não é preciso palavras.

    Beijoca, flor!

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  6. LINDO!

    Ótimo texto pro meu hoje...

    Um bjo,

    Talita.

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  7. Mary, obrigado pela visita no "proseares" e pelas doces e gentis palavras. Tb gostei de estar aqui.Beijos.

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