sábado, 11 de agosto de 2012

Faz tempo.


Vê, Alice, que lá longe vai por becos estreitos o aglomerado de dias de outrora. E rodam e rodam e se afastam a perder de vista.
Vão-se dias e cria-se histórias.
Cria-se passado em cada presente, Alice. É a roda do tempo que atropela a gente.
Atropela e leva risos e planos e melodias e conversas e ideias e palavras e tudo. Atropela e deixa marcado na pele.
Corpo é armazém de histórias.


E faz tempo, tempo...

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