quarta-feira, 8 de julho de 2009

No dia em que eu me amei eu vivi de verdade
No dia em que eu me amei, não deixei que tempo, vento e pensamento me anulassem
No dia em que eu me amei eu não quis viver superficialmente.E qual o preço de viver de forma plena?
O preço às vezes consiste em saldar dívidas com o passado. E isso não é necessariamente retrocesso.
Saldar dívidas com o passado às vezes implica em ir contra a própria concepção de certo e errado.
A concepção de certo e errado está aquém do que se chama de paz.
A paz está além da moralidade hipócrita.Qual o preço da paz?
A paz que eu buscava não cabia no silêncio. Estava no gemido, no grito, na respiração ofegante, no suspiro.
A paz que eu hoje tenho não tem nome.
Não mais me consumo em arrependimentos e nem me perco em planos
Ninguém me rouba mais de mim mesma
O passado não me aprisiona, o futuro não me seduz e o presente me tem por segundos que escorrem por entre os dedos.
No dia em que eu me amei eu vivi de verdade.