A madrugada já se fazia dona com seu autêntico vazio de vozes, quando eles resolveram se entregar ao sono.
Ajeitaram os travesseiros, os corpos e os cobertores. Pronunciaram palavra ou outra.
Quando acordara, deparou-se ela com os olhos dele a passearem por seu rosto, sem pedir licença.
Também sem pedir licença, ela rompe o silêncio, perguntando: “Deve ser isto a felicidade, certo?”
Ele esboça o mesmo sorriso dos últimos seis anos. Aquele mesmo sorriso que contém em si mesmo beijo e abraço.
Por seus pensamentos passeava a idéia de que, acordar ao lado dele, era para ela um desses presentes que a vida dá, também sem pedir licença.
E é preciso pedir licença para sentir o que chamam de felicidade?
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
não peça licença para nada, nem para pegar o que quiser do meu blog, leve e use como bem entender, sem licenças, dou licença total para sua licença poética...
ResponderExcluirum beijo
...
ResponderExcluirPoxa, Mary.
Que coisa-mais-linda,
o texto e o sentimento tratado!
Fiquei encantada!
Eu quero um desses sorrisos "que contém em si mesmo beijo e abraço."
(mas tá difícil... =/)
Bjo, querida.
Talita.
Belo post, belo texto...
ResponderExcluirPArabéns...
Gostei muito de seu estilo!!!
Que lindeza, Mary!
ResponderExcluirSim, deve ser isto a felicidade...
Beijo,
Doce de Lira
"Aquele mesmo sorriso que contém em si mesmo beijo e abraço."
ResponderExcluirExiste coisa melhor no mundo?
Uma lindeeeeeza, Mary!
Beijoca